Olá Festivaleiras!
Estes últimos dias têm sido um frenesim autentico para mim... Entre trabalho e festivais, mal tenho conseguido um tempinho para me sentar. Mas, como quem anda por gosto, não cansa, não me posso queixar...
De facto, hoje venho falar-vos da minha experiência pelo Festival Meo Marés Vivas! Ter um evento assim mesmo à beirinha de casa, é algo que não se pode perder, portanto, lá rumei eu ao Cabedelo! Confesso que o cartaz, não foi de todo o melhor, mas surpreendeu-me bastante pela positiva e, mais uma vez, adorei a experiência!
[The Lazy Faithful]
A aventura teve início no dia 17 e não poderia ter começado de melhor forma! Chegamos lá cedinho e tivemos a oportunidade de ver os portugueses The Lazy Faithful a atuarem no Palco Santa Casa. Já os conhecia, mas nunca os tinha visto ao vivo... Arrasaram, sem dúvida alguma! De seguida, demos umas voltas pelo recinto, juntamos alguns brindes e jantamos por lá umas bifanas. Acho que as bifanas foram mesmo o ponto baixo deste dia, estavam realmente horríveis... Já no Palco Principal, vimos primeiro Skindred, que para mim foi uma péssima abertura do espectáculo... Mas acho que esta opinião se deve mais ao meu gosto pessoal, já que havia um bom grupo de pessoas a curtir imenso. Modestep foi para mim a grande surpresa deste dia! Não conhecia e fiquei fã, mesmo não gostando muito de dubstep. Conseguiram cativar o publico e as suas batidas só melhoravam à medida em que o concerto continuava! A música Sunlight não me sai da cabeça e não queria que aquele concerto terminasse nunca! Foi incrível! Depois de Modestep, foi a vez dos nossos conhecidos Xutos e Pontapés que, mais uma vez nos brindaram com um concerto maravilhoso! Foi incrível ver aquela gente toda a cantar em uníssono as letras conhecidas da banda portuguesa. The Prodigy foi a banda mais esperada da noite e, quando esta subiu ao palco, o publico foi ao rubro e vibrou em todas as músicas! O ambiente mudou por completo no recinto e, a banda britânica estabeleceu o seu próprio ritmo pela plateia do Marés Vivas.
[James Arthur com a bandeira de Portugal]
O segundo dia de festival, foi para mim o mais aguardado. Talvez até para o resto das pessoas, já que no recinto, reinava o caos! Estava gente por todo o lado e era uma tarefa difícil chegar a qualquer lado: as filas para as barraquinhas dos patrocinadores do evento, assim como para a restauração estavam enormes e conseguir fazer alguma coisa, era uma missão penosa. Queríamos assistir ao concerto do grupo português Plaza, mas tal tornou-se impossível, pois não conseguimos chegar a tempo por causa do trânsito. Esta foi sem dúvida o momento baixo deste dia, já que aguardávamos ansiosamente por esta atuação. Enquanto tocavam os Clã, já no Palco Principal, enfrentamos a fila da Pizza Hut. Pedimos umas pizzas e fomos depois assistir ao resto do concerto da banda portuguesa, que não me encantou nem um pouco (mas talvez fosse novamente pelos meus gostos pessoais e não pela prestação da banda em palco). A famosa chuva decidiu aparecer enquanto jantávamos e, por sorte conseguimos encontrar abrigo debaixo da barraca do Licor Beirão onde, mais tarde, bebi um Morangão delicioso! James Arthur, foi o nosso artista esperado da noite e, por ele enfrentamos a chuva! Foi um concerto memorável, onde os dotes vocais do cantor não se mostraram acanhados! De facto, foi uma atuação fantástica, que acabou ao som da Impossible, a música (original da Shontelle) que lhe deu a vitória no X Factor do Reino Unido. Seguiu-se então James, que não vi. Não tenho ainda a certeza se fico triste ou não, já que ouvi e li criticas muito diferentes quanto à sua atuação. Decidimos afastar-nos um pouco da chuva e ouvir um pouco de música electrónica no palco secundário. Skrillex, o rapaz franzino com o seu corte de cabelo famoso, foi quem fechou este segundo dia! Enfrentar o dilúvio foi algo de que não me arrependo de todo de ter feito, foi uma atuação incrível! Este mostrou-se animado e cheio de energia, o que cativou o publico, mesmo debaixo de chuva intensa!
O último dia de festival, foi para mim o menos aguardado e o menos apelativo. Não houve nenhum artista que quisesse realmente ver e não estava ansiosa por nenhum deles. Ainda assim foi um dia divertido! Os portugueses We Trust foram os primeiros a subir ao palco principal e, apesar da assistência não estar sequer a meio, deram um bom concerto e as suas batidas conseguiram fazer mexer quem por ali estava. Os The Gift, também eles portugueses, deram para mim um concerto enfadonho e os Portishead, não me cativaram. Foi Joss Stone, que fechou o festival em grande! A sua beleza encantou novamente o publico português e o seu vozeirão deixou-nos a todos de boca aberta! Sempre sorridente e animada, a cantora fez um concerto memorável e conquistou mais uma vez os nossos corações!
O post é longo, mas decidi que seria engraçado partilhar com vocês a minha pequena experiência pelo Meo Marés Vivas. No geral, foi um bom festival e voltarei para a próxima edição, sem dúvida!
Vocês também foram? O que acharam de tudo?
Qual o vosso artista favorito de todo o festival?
Love always,
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